Título: Pecados Sagrados
Título original: Sacred Sins
Autora: Nora Roberts
Páginas: 290
Editora Record
Resumo
Teresa " Tess" Court é uma psicóloga, contratada pela polícia para traçar o perfil psicológico de um assassino em série que está atacando mulheres loiras pela cidade com um amito episcopal, parte da vestimenta de padre, as sufocando, e as matando.
Ela acaba se apaixonado pelo policial responsável pelo caso, Ben Paris, que tem um trauma por causa de atendimento psico.
Seu irmão se matou pelos traumas da guerra do Vietnã, mesmo com o tratamento. Ele via então, a função de Tess desnecessária, atrapalhando a missão e o relacionamento dos dois.
Mas logo Tess vai provando seu valor nos dois ambientes.
No caso ela descobre as pistas e prova que o perfil psicológico do assassino era excencial para captura-lo.
E no relacionamento dos dois ela consegue provar para Ben que eles, psicólogos, se importavam com seus pacientes também.
Principalmente quando, paralelo a missão, um dos seus pacientes, Joey, um jovem de 14 anos, se mata pulando de uma ponte, quando a mãe pensa que ele está curado, por parar de beber, o tira da terapia.
Tess fica desestruturada e Ben percebe que os psicólogos também tinham seus sentimentos pelos pacientes.
Isso faz com que ele se entregue mais ao relacionamento dos dois.
E descobrimos, que o criminoso conhecido como Padre, na verdade era um polícial, colega de Ben.
Ele fez a escola de catequismo junto com a irmã gêmea.
A mãe de Lou Roderick, era crente fervorosa, e quando a irmã de Lou, Laura, morre vitimada por um aborto clandestino, deixa Lou louco, achando que tinha que purificar o espírito da irmã matando outras mulheres no lugar dela.
Ele, durante toda investigação, seguia Tess. E decide que ela seria a última vítima.
Mas Tess, pelas ligações esporádicas que o criminoso lhe fazia, consegue convence-lo que precisava de ajuda psicóloga, chegando ao ápice da história com o embate, o encontro de Tess com o falso colega de Ben, Lou.
Surpreendendo a todos, em vez do embate ser entre Ben e Lou com uma arma de fogo ou sendo rendido por força bruta, Tess consegue o render usando uma boa conversa e o ajudando a ter confiança na força policial.
Resenha
A segunda história do livro mais recente que adquiri foi da Nora Roberts.
A primeira história do livro me surpreendeu muito, por eu não gostar muitos dos romances da autora.
Não esperava muito desse ainda, mesmo o outro romance ter sido muito bom.
E quando percebi que a segunda história iria ser investigativa fiquei com mais pé atrás ainda. Pois estou acostumando a coisa muito boa.
E realmente o toque de normalismo que teve no tom de livro investigativo, de início pareceu que ia deixar o livro chato. Parecia tanto o "pão com ovo" da investigação clássica que pensei. Ta aí!
Fora que o romance também estava bem frio. Ben e Tess eram românticos. Tinham cenas quentíssimas e bem visíveis.
Mas eu queria o diferencial. O que teria nesse livro que me faria dar as cinco estrelas e favorita do?
Logo o livro trás um lado que não era acostumado. Que era o ramo de Tess.
O livro não era sobre investigação em si. Falava de forma belíssima sobre a psicologia e sobre como ela deve ser tratada.
Tess lida com seus pacientes com tanto amor e carinho que o caso em si se torna um segundo plano.
Tanto que me envolvi mais com o caso de Joey do que de Lou.
De primeira, quando vi o caso de Joey, sendo mostrado de forma mais protagonista, pensei que a autora estaria enchendo linguiça.
Mas a pedagógica exercida durante a história para o tratamento de uma mente perturbada é de uma leveza. A gente nem vê e já tá aceitando a ideia da protagonista.
Mas isso, não era mais do que o rapaz chegando no fundo do posso.
A cena do suicídio de Joey, a notícia dada no hospital para a mãe, a desistruturacão de Tess na frente de Ben foi ladeira a baixo.
Eram cenas que ganharia prêmios se fosse no cinema.
Diálogos fortíssimos que expressava o melhor ou pior do luto, da desesperança, do poder da saúde mental.
Ben saiu de um personagem estilo Sylvester Stalone, Steven Segal e destruir toda essa camada para virar um ser humano tão real, cheio de dores e sentimentos e camadas.
E fico pensando quantos homens Stiven Segal não estão precisando de terapias para descascarem e se mostrarem seres humanos de verdade.
Eu acho que o que perdeu pontos no livro foi que a investigação principal fosse superficial mesmo.
Acho que a IA tem me ajudado muito a imaginar as cenas do livro e os personagens como os atores que imagino dramatizar as cenas. Espero que isso não cause problemas no futuro. O vício em criar as cenas em vez de lê-las.
Acho que a IA tem me ajudado muito a imaginar as cenas do livro e os personagens como os atores que imagino dramatizar as cenas. Espero que isso não cause problemas no futuro. O vício em criar as cenas em vez de lê-las.
Nota: 4,5⭐


Comentários
Postar um comentário