Fuga para a montanha enfeitiçada

 


Titúlo: Fuga para a montanha enfeitiçada 
Titúlo original: Escape to Witch Mountain 
Beseado no romance de Alexander Key.
Roteiro e direção:  Pedro Rader
Lançado nos EUA pela ABC no dia 29 de abril de 1995. Revi o filme, sendo que depois de 30 anos com de seu lançamento.

Resumo: 


O filme conta a história de Danny e Anna, bebês gêmeos que apareceram de uma luz roxa no céu e foram encontrados por uma garçonete. No entanto, acabaram sendo separados acidentalmente por causa de um eremita que tentou tirá-los do carro em que haviam entrado.

Nove anos depois, eles se reencontram em um orfanato e descobrem que são irmãos. Logo percebem que possuem poderes mágicos, como telecinese, além de uma luz que surge de suas mãos quando se tocam. Também conseguem se comunicar mentalmente.




Um milionário descobre os poderes dos dois e os adota, com a intenção de explorar suas habilidades para destruir a montanha encantada onde eles foram encontrados, próxima ao restaurante da garçonete.

Quando Anna percebe a maldade do pai adotivo, decide fugir, o que desperta sua ira e leva o milionário a prendê-los





O dono de uma loja estranha nota que eles têm poderes e explica que eram parte de um grupo de extraterrestres que veio à Terra há muito tempo e decidiu ficar. Ele revela que, a cada nove anos, podem voltar para seu mundo por meio da luz da montanha.






Com a ajuda dos colegas do orfanato, eles planejam escapar do milionário e voltar para a montanha. Mesmo quando o homem se mostra cada vez mais violento, eles persistem no objetivo.

Ao final, conseguem retornar ao planeta de origem com a ajuda da garçonete, que finalmente consegue provar que não era louca e que as crianças realmente vieram da luz.


Resenha


Eu já havia assistido ao filme na minha infância e gostava muito dele, principalmente por me identificar com os protagonistas, já que também tenho um irmão gêmeo.

Agora, adulto e assistindo a filmes com meus filhos, sempre procurava por ele na plataforma Disney, mas nunca o encontrava. Recentemente, consegui localizá-lo no YouTube e finalmente pude assistir à história que tanto me marcou, desta vez ao lado dos meus filhos.

Percebi pontos que não notava antes, como as metáforas do filme sobre pessoas que enxergam uma “luz diferente”. Acredito que essa mensagem fala sobre aqueles que veem bondade e pureza nos outros, mesmo em um mundo competitivo e cheio de maldade.

O filme destaca a união dos gêmeos, mostrando que, enquanto estiverem juntos, sua luz prevalecerá. Vejo isso como uma metáfora para a relação entre irmãos: enquanto se mantiverem unidos, sempre terão força para enfrentar as dificuldades do dia a dia.

Sinto que posso contar com meu irmão sempre que preciso, e isso é uma força que levo para a vida. Nossa “luz” sempre estará acesa.

Os efeitos especiais da época não me incomodam. Pelo contrário, acho que fazem parte do charme do filme. Temos que aprender a “voar” dentro das limitações que o cinema tinha no passado. A mensagem do filme é muito mais importante do que os efeitos visuais.

Inclusive, sinto que a limitação tecnológica de antigamente forçava os roteiristas a se esforçarem mais para nos surpreender, algo que hoje parece estar se perdendo.

É um filme que me traz a nostalgia da infância — tanto das lembranças do filme quanto dos momentos que vivi com meu irmão — e me trouxe boas recordações. Espero ter conseguido passar essa mensagem para os meus filhos.




Nota 4,5 





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