Titulo: Estado Elétrico
Roteiro:Christopher Markus
Stephen McFeely
Direção: Anthony Russo
Joe Russo
Lançado 14 de março de 2025
Resenha
Michelle acredita ter perdido a família em um acidente de carro. Mas seu irmão, Christopher, sobrevive — e sua inteligência acaba sendo usada por Ethan Skate para vencer a guerra entre humanos e robôs com inteligência artificial. Ethan utiliza a mente de Christopher para criar androides que os humanos poderiam controlar e, assim, superar a força bruta dos robôs — tudo isso enquanto Christopher estava em coma.
O cientista responsável pelas pesquisas, Dr. Clark Amherst, percebe o quão monstruoso o projeto se tornou e cria um código para libertar a mente de Christopher. Ela é transferida para um robô antigo, inspirado em um desenho animado, que só consegue falar usando frases gravadas. É assim que Christopher consegue se comunicar. Ele parte em busca de sua irmã, que estava vivendo em um lar adotivo, e pede sua ajuda para recuperar seu corpo.
No caminho, Michelle e Christopher encontram Keats, um contrabandista de peças e produtos robóticos antigos, que, junto de seu amigo Herman — um robô simpático —, aceita levá-los por uma zona perigosa, controlada por robôs, até o quartel-general de Ethan para resgatar o corpo de Christopher.
Durante a jornada, eles atravessam um território onde antigos robôs com IA se refugiaram. É lá que reencontram o Dr. Clark, que se junta a eles. Com a ajuda dos robôs, eles formam uma aliança contra Ethan.
No entanto, quando chegam ao quartel-general, Michelle descobre que, para salvar os robôs e acabar com o controle de Ethan, precisará realizar uma eutanásia no irmão, desligando os aparelhos que o mantêm vivo.
Michelle toma a difícil decisão e desliga o sistema que conectava Christopher aos humanos. Com isso, os robôs que davam poder aos humanos são desativados e a guerra chega ao fim.
Por fim, Michelle grava uma mensagem para toda a humanidade, pedindo que valorizem a vida real e as conexões verdadeiras. Na cena final, o robô que abrigava a consciência de Christopher volta a funcionar, sugerindo que ele ainda está presente de alguma forma.
Resenha
O que me chamou atenção para ver o filme, inspirado em um livro de imagens apocalípticas de robôs, foi, primeiramente, a presença de atores famosos: Millie Bobby Brown e Chris Pratt.
Também ouvi falar do livro em uma resenha de uma BookTuber.
O filme logo chama atenção pelo amor fraternal de Michelle por seu irmão Christopher. É muito bonito ver a união deles.
Mas tenho que admitir que o que me arrancou lágrimas foi a amizade de Keats com Herman. Dois excluídos de seus meios que se encontram em uma amizade para unir forças e sobreviver. A amizade masculina deles é engraçada, mas, quando parece que Herman vai morrer e Keats pode perder seu amigo, o amor verdadeiro dessa amizade se revela, assim como a força que um dava ao outro.
O visual punk do figurino, com inspiração nos anos 1970, não me agradou muito. Acho que acabou deixando os protagonistas um pouco menos atraentes.
O roteiro da aventura é de tirar o fôlego. Bradbury perseguindo o grupo com seu androide inabalável diante das defesas dos protagonistas me dava arrepios.
A trilha sonora é perfeita e nos transporta para aquele ambiente com clima anos 1970 de uma forma muito convincente.
A abordagem do tema do ser humano usar androides para se tornar mais forte é claramente um alerta para o público. A mensagem de Michelle no final é uma metáfora para sairmos das telas e valorizarmos as pessoas que estão ao nosso lado, além de alertar que muitas vezes pessoas solitárias se refugiam nesse mundo de faz de conta.
Nota: ⭐⭐⭐⭐
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