Título: As sete irmãs - A história de Maia
Título original: The seven sisters
Autora: Lucinda Riley
587 Páginas
Publicado em 6 de novembro de 2014 no Reino Unido pela editora Pan Macmillan UK.
No Brasil foi publicado pela editora Arqueiro em 2016.
É inspirada no mito da constelação das Plêiades e na biografia real da criação do Monumento Cristo Redentor e nos seus criadores, sendo Heitor da Silva, o engenheiro e Paul Landowsk o escultor personagens reais.
Resumo
Maia
Maia D' Apliesé foi adotada ainda bebê por um rico e excêntrico milionário, que adotou mais seis meninas e a criou em uma ilha isolada na Suiça, com ajuda de uma funcionária, Marina.
As meninas tiveram os nomes inspirados na constelação das Plêiades. Além de Maia, teve Tiggy, Ally, Ceci, Estrela e Electra.
A última da constelação, Mérope, não teve na adoção das irmãs.
Quando morre deixa para todas as irmãs pistas da verdadeira origem de cada uma. Sendo que cada uma foi adotada em um local no mundo.
Maia descobre que sua descendência é a brasileira.
E acontece uma ligação de um ex-namorado para conforta-la e se confortar também, porque coincidêntemente seu pai também tinha morrido naquele dia. Isso desperta lembranças antigas e doloridas de Maia e a impulsiona a ir atrás de suas origem no Brasil.
No Brasil ela encontra o autor do livro que ela estava traduzindo para o Francês, Floriano.
Ele decide ajuda-la nas descobertas de sua origem porque ele era historiador também.
Maia e Floriano descobrem que os dados dados por Po Salt, apelido carinhoso dados pelas filhas para o pai, era um casarão antigo que era habitado por Beatriz, uma senhora que estava perto da hora de morrer e vivia isolada no casarão, apenas cuidada por sua funcionária.
Maia tratada com rancor pela possível avó. Mas a empregada lhe dá um monte de cartas que relatavam a história de sua descendente, mãe de Beatriz.
Bel
Isabela era uma menina rica que se muda para o Rio de Janeiro para melhor ascenção do pai a elite Brasileira e melhorar os negócios da família no café.
E a possibilidade do investimento em uma construção de um Monumento que iria exaltar a fé católica do Brasil ao mundo, junto do noivado da filha com um sobrenome famoso da região iria ajudar e muito.
Só que isso trazia a Bel, a noção de que iria ficar presa a uma rotina que não queria. E para aproveitar os últimos momentos de casada decide viajar para Paris junto com a amiga e os pais dela, que era arquiteto da ideia do Monumento que iria se chamar Cristo Redentor.
Acompanhando Heitor da Silva, pai de sua amiga, ao estudio do escultor do Monumento, Bel conhece o assistente do escultor, Laurent.
Os dois se apaixonam e como desculpa para de encontrarem Laurent pede para fazer uma escultura de Bel enquanto o pai Heitor e Landowsk cuidam dos preparativos para escupirem o Cristo Redentor e como envia-lo ao Brasil.
Mas quando verdadeiramente se entregam para o amor Bel decide voltar ao Brasil e arcar com as responsabilidades de ter uma vida de casada.
Ela se casa com Gustavo seguindo as decisões de seu pai. Mas logo ela descobre que a vida de casado não ia ser tão fácil se acostumar.
O seu marido só tinha de riqueza o nome e a bebida fazia o homem dócil que ela conhecia desaparecer nas noites que dividiam a cama.
Mas a bebida o cegava tanto que ele não percebia que nunca terminava o ato, e não concebiam filho gerando revolta na sogra, que moravam com eles.
Mas as coisas melhoram quando Laurent vem ao Brasil para ajudar a entregar o Cristo Redentor que veio em pedaços de navio para ser remontado no local que é até hoje.
E Laurent ainda vinha ao Brasil com outra missão. Entregar a encomenda de Gustavo, que tinha comprado, a escultura que Laurent fez de Bel, sem desconfiar que este era o motivo do amor deles crescer cada vez mais.
E quando Laurent e Bel se reencontram não tem como não recomeçarem o caso de amor deles escondido de todos.
Mas quando a queda da bolsa e um câncer na mãe faz a tristeza chegar a sua família. A fortuna dele vai embora e a vida da mãe de Bel também.
E quando a chegada do fruto do amor proibido de Laurent e Bel, ela decide abrir mão do grande amor dela para lutar pela felicidade da família dela.
Laurent volta para Paris, apenas recebendo um pedaço de cerâmica que iria ficar no Cristo Redentor, mas Bel escreveu os nomes dos apaixonados impedidos de ficarem juntos. Porque a carta que Bel escreveu se despedindo se seu amante foi interceptada por Gustavo.
Ele, alertado com maldade pela mãe, segue a empregada de Bel, que iria entregar a carta de despedida ao amante.
Mas ao ter a carta na mão e descobrir que a esposa o escolheu em vez do amante rasga a carta e decide esquecer tudo e manter o relacionamento com a esposa e virar uma pessoa melhor para ela.
Final de Maia
Maia agora ciente do passado de sua antepassada resolve aproveitar a vida em vez de esconder dela por causa de um mau que fez no passado.
Ela desabafa com Floriano lhe contando que no passado tinha engravidado do namorado na adolescência e deu o filho para a adoção.
Floriano a faz aproveitar a vida no Rio de Janeiro.
No fim de dias de redescobertas ela recebe a ligação de Beatriz que decide lhe contar o porquê ela foi para adoção.
Beatriz foi criada Gustavo e Bel com carinho e amor. Mas Beatriz, quando casou e teve a filha Cristina, a tristeza chegou.
A filha desde nova mostrou ter uma personalidade forte e difícil.
Quando entrou na adolescência começou a usar drogas e saiu de casa.
Quando Cristina engravidou e entregou a filha da adoção, uma amiga de Beatriz foi avisa-la.
Mas por Maia ser um bebê muito bonito logo foi adotada, não dando tempo da avó a recuperar.
Maia decide ficar com Floriano no Brasil apenas indo a Suiça para fazer um testamento para o filho se algum dia ele a procurasse.
Resenha
Já tinha lido Lucinda, então já me preparava para o que viria. Ainda mais sendo uma série de livros.
Mas nada haveria de me preparar para o novelão que viria a ter em minhas mãos.
O elenco escolhido por sorte foi algo que abrilhantou mais a história.
A história de amor por si só já era algo que me fazia suspirar a cada página. A entrega dos personagens. O amor sentido em cada página e a realidade das camadas dos sentimentos de todos os personagens era de enlouquecer.
E ainda quando percebi que a história era passada no Brasil.
Gente, foi uma dádiva ver o olhar de Lucinda Riley do nosso país.
Ela soube trazer com tanta transparência cada fragmento de nossa cultura, que acho que nem um nativo daria conta de fazer.
Juro que tentei ver uma forma de preconceito, caricatura ou excesso. Mas para mim foi tudo perfeito.
Tanto no presente, muito bem representado por Floriano, quanto no passado por Isabela e sua família.
Ver a fundição do verdadeiro com a criatividade da autora foi fantástico.
Ela trouxe uma história de amor tão linda e louca.
E ainda imaginei Bel como a Rose do filme Titanic. Não. Eu não imaginei a Kate Winslet. Imaginei a Rose. E a história de Bel e Laurent teve tantas características parecidas com Jack e Rose que era muito fácil de imaginar um Titanic feito em terra firme. No caso Terras Parisiense.
Mas a realidade do final também foi incrível e de uma ousadia.
Ver Gustavo crescendo como homem e recebendo o devido final feliz foi recompensador por Bel e Laurent não terem o final feliz deles.
A Maia foi, para mim, a Juliana Paz. Quem mais brasileira que ela?
Foi muito show imagina-la nas cenas dramáticas e desesperadoras.
Ficou tão real os personagens para mim. Com tantas camadas, que acho que é um dos livros mais difíceis de me despedir. É como se eu estivesse abandonando pessoas reais.
Tem a continuação da série. Mas vai ser com as outras irmãs.
Três pontos antes de terminar a resenha.
O garotinho que Bel acolheu tá na cara que é Pal Salt.
Acho que a ligação que e Ally recebeu foi do ex namorado de Maia, e não do pai como o final do primeiro livro nos fez querer pensar.
E achei o início da história muito parecido com The Umbrella Academy.
Estou louco para começar o próximo livro da série. Lúcida sempre arrasa. Mas dessa vez me impressionou.
Nota: 4,7 ⭐











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