Leonardo Mendes te convida a ler a primeira parte de Ao Paraíso de Hanya Yanagihara - Washington Square
David vive em um sociedade distopica aonde os EUA foi dividido. E David vive no Estado Livre, aonde seus ancestrais ajudou a ficar independente. E lá negros, mulheres, tem igualdade. E todos podem se casar com qualquer pessoas que amam, indepedente do sexo.
David vive com o avô em sua mansão e é milionário, descendente das pessoas que idealizaram o Estado Livre. Todos seus irmãos já se casaram, menos ele. Por ter sofrido um trauma amoroso na adolescencia e ficando recluso por um bom tempo.
Seu avô então orquestra um casamento para ele com Charles, um milionario, alguns anos mais velho que ele. Só que enquanto começavam a se conhecer, David se apaixona por Edward. Um pianista pobre. Juntos eles planejam fugir para fora do Estado Livre e serem produtores de seda com amigos de Edward e David criar sua independecia longe do nome do avô.
Só que seu avõ descobre que Edward é um golpista, e cleptomaniaco em serie. Só que David não acredita no avô acuado pelas fartas explicações de Edward, e mesmo assim abandona a família e foge com Edward.
O fim dessa primeira parte trás a não conclusão da história. O começo da segunda parte já demonstra que a história não vai voltar com uma conclusão, suponho eu.
Por o livro ser muito grande, e as histórias aparentemente serem bem divididas e cheia de material decidi dividir as resenhas por partes também.
Hanya não decepciona nesse primeira apresentação da história. Trazendo algo extremamente diferente do seu ultimo livro que li, Uma vida pequena, ela traz um universo diferente, aonde um mundo cheio de regras e história. Algo imensurável em um mundo utopico onde a liberdade e a felicidade de seu próxima se mostra mais importante do que a hipocrisia do mundo.
Porém não era o bastante para David. Um protagonista egocêntrico, cheio de segredos e amores recolhidos e que esperava aparecer apenas um Edward na vida para se rebelar. Acho que Edward foi uma desculpa para ele estourar e lutar por sua liberdade. E Charles era tudo que ele precisava, mas não o que ele realmente queria.
Chipava sim, mas ele com Charles do que com Edward. Mas é como falei no paragrafo atrás. Eu tenho que tudo foi uma desculpa.
As cenas de Hanya escreve de drama são chocantes e merecedoras de oscar, e adoraria ver encenadas os embates de David com o avô.
Sua loucura diante da paixão com Edward também são muita melodramaticas e faz a gente sentir sua dor de perde-lo ou quando deslumbra o Edward diferente do que ele se iludia ou não. O livro deixa a gente a pensar se é verdade ou não.
David fica no limite daquele personagem que a gente odeia, porque as atitudes dele são horríveis, loucas e egoístas. Mas a gente faria igual ou gostaria de ter a coragem dele de fazer igual.
Se jogar em um amor louco, mudar a vida radicalmente e se entregar mesmo que seja o incoveniente e até errado.
Quem pode julga-lo?
Fiquei com dó de Charles. Mas a próxima parte do livro, mostrando uma realidade paralela ao primeiro conto já mostra que o final será diferente.
Nota 10 Favoritado.
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