Nova meta de leitura: LIBERDADE

 No dia 04 de junho de 2023 passei por uma cirurgia no olho por causa de um catarata que surgiu por eu tomar constantemente o medicamento que contem Corticoide, por causa do reumatismo que tenho. 

Quando fiquei sabendo que teria que fazer uma cirurgia no olho, ainda sem saber que não seria uma cirurgia a laiser, com anestesia local, veio um medo terrivel por minha maior paixão ser a leitura.

Me vi de verdade, graças a meu exagero terrivel, como medo de ser os ultimos livros que estava lendo. 

Me tranquilizei um pouco ao ler alguns relatos na internet de que a leitura não é prejudicada com a cirurgia. Pelo contrario, após a cirurgia, a leitura ficou melhor, apesar da visão de longe ainda estar bem prejudicada. 

Porém, o medo de não poder mais ler livros, me chocou muito.

Após ler a serie Harry Potter, eu comecei a ler um livro Um espião perfeito de John le Carré. 



Vindo de sequencia de leituras de series, que foram boas, porém bem dificeis de concluir e começar um livro que não era bom foi um choque bem grande. 
O livro de John le Carré conta a história de um espião dos Estados Unidos contra a União Sovietica, que parece estar entre o periodo de paz após a guerra fria, que estava em seu alge na agencia, quando simplesmente desaparece após o falecimento do pai, que era controlador, golpista e inerte com o filho.
O espião, dito perfeito, se refugia em uma hospedaria no interior e começa a escrever suas memórias. 
Passei dos cinquenta por cento do livro. Porém a leitura era dificil. 

Paragrafos enormes, descrições de coisas banais enormes e outras necessárias sem descrição nenhuma. Nós tendo que adivinhar em que tempo, aquele paragrafo está, se é o no futuro, passado ou presente. Sendo que ele variva toda hora de um tempo para outro. O leitor tinha que adivinhar. O que me deixava com muita raiva. Parecia de verdade que John le Carré estava fazendo, nós, leitores, de bobo. 

Desisti do livro, depois de muitos conselhos de meus amigos, do grupo de livros do whatsapp. 

Meu medo de largar um livro é porque tenho muito medo da quebra de padrão ou rotinha que estabelesso pra mim. 
Tenho uma planilha com os proximos mil livros que vou ler, separados por autores, ou livros que tenho mais antigos na minha estante. 
Este no caso era um que tinha ganhado a muito tempo atrás de aniversario.

Tenho muito medo dessa quebra de rotina atrapalhar esse habito ou vicio meu de ler. Tenho medo de voltar a época de adolescencia, que adorava ler, pegava vários livros na biblioteca da escola, mas nunca terminava nenhum.  Porque sempre ficava curioso com o próximo livro, e minha ansiedade fazia eu largar aquele primeiro para pegar o outro.

Largar um livro, significava falhar pra mim. 

Mas esse autor, estava me testando. 

E quando larguei, não me senti falhando. Me senti livre. 

Comecei a ler Vermelho, Branco e Sangue Azul de Casey McQueston  e não pretendo parar esse mesmo. 



Já tinha ouvido vários booktubers falando dele. E quando a Prime anunciou que a serie televisiva seria lançada estralando atores que achei ótimos em outros filmes minha curiosidade chegou ao alge. 

A historia do filho da presidenta do EUA tendo um romance o Principe Harry é algo que me chama atenção por ser fofinho, um digno filme de sessão da tarde, poucas páginas, fácil vizualizações e se passar nos dias atuais. Também tem o fato de o livro chocar um pouco falsos moralistas que possivelmente iram ver minha páginas e não vão agradar muito. 

A leitura até agora está cinco estrelas favoritado, sem duvida. 

Ok. O livro está me prendendo. Li 150 páginas em menos de 24 horas. 

E esse livro não estava na minha TBR. 

Realmente resolvi mandar minha TBR para o beleleu e vou ler o que me der na telha na hora. 

Com a facilidade de baixar o livro no meu tablet a qualquer momento pretendo escolher minha proxima leitura no instante em que terminar Vermelho, Branco e Sangue Azul. 

Lógico que tenho algumas opções no meu tablet e quer começar a serie Belas Adormecidas da Anne Rice. Mas se der na telha, na hora que eu terminar o livro de Casey, eu vou ler o que eu quizer.

Isso trouxe uma liberdade e um medo ao mesmo tempo. Mas é tão bom. 

Vou ler por prazer e pretendo que de agora pra frente sempre seja assim. 

Sem pressões. Apenas ler por prazer mesmo.

Me libertei. 

Pretendo faze planos, lógico. Mas nada escrito. Só meu coração me guiando.

Obrigado meus amigos do Diário de Leitores que me aconselharam e me apoiaram. E vamos ler. 




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