Palavras de Radiáncia - Brandon Sanderson

 





Resumo 

Palavras da Radiância é o segundo livro da série Os relatos da Guerra das Tempestades escrito por Brandon Sanderson. 

Nesse livro continuasse a contar a história de um universo aonde um Deus enviou para Terra espécies de  anjos chamados Radiantes,  com armas poderosíssimas, para proteger os humanos dos Esvaziadores, espécies de demônios. Mas por algum motivo os Radiantes desistiram da luta deixando as armas deles para os humanos se defenderem. Quem pegasse essas armas se tornavam super guerreiros super poderosos. As guerras então na verdade eram decididas por esses guerreiros poderosos.

Em um dos reinos mais poderosos, Alethkar,  iriam se aliar a um outro reino mais misteriosos e escondidos que estavam em guerra a muito tempo, os Parshendianos, qus eram como se fosse os povos nativos esteriótipados. Os Parshendianos eram um reino isolado e que atacava de forma estranha, cantando e que seus soldados não diferenciavam muito entre os homens e as mulheres por seus trajes serem tão estranhos. 

Os Parshendianos tinham um sociedade prima que era usada como sevos dos Alethianos, os Parshemanos. Eram servos, só que serviam como escravos. A submissão deles eram comparadas com cachorros. 

Pois bem, nessa reunião que iria ser proclamada a paz o rei, Gavilar é assassinado por um Assassino Branco. Szeth, um doido, que quem tinha uma pedra, definia o que ele ia fazer. Os Parshendianos tinha essa pedra e mandaram ele matar o rei. O Szeth, que tinha um poder muito grande, misteriosamente, até acima dos que pegaram aquela armas, Fractal. Os Parshendianos assumiram que eles eram os mandantes do crime e começou a grande guerra. E o começo da história de cada protagonista do livro. 

Enquanto todos queriam matar e se vingarem dos Parshendianos, Jasnah, a filha de Gavilar, queria era saber o porquê os Parshendianos, queriam matar seu pai, e proclamar a guerra contra seu povo. 

Ela foi para Kharbranh, uma cidade biblioteca gigante, e pesquisar em livros antigos sobre a história desses Parshendianos e o envolvimento deles com as lendas do Esvaziadores e Radiantes. 

Lá ela encontra Shallan, uma jovem que quando criança matou a mãe, por algum motivo misterioso, e o pai para protege-la assumiu o crime como se fosse dele, se fechando em uma personalidade fria e sem carinho para os outros filhos. Mas esse frio e sem carinho por que o reino estava sem dinheiro e os filhos mais velhos não obediênciam acabou virando é maldade, tirania e obsessão. 

Após matar madrasta se Shallan e ameaçar a vida dos irmãos Shallan não vê outro jeito anjos ser matar o pai também. Mas nisso ela acaba destruindo a principal fonte de renda da família. Um aparelho que transforma qualquer forma em outra forma. Água em Pedra. Gelo em areia e nisso papel amassado se transformava em construções grandiosas. 

Elas e os irmãos tem uma ideia brilhante. Conheciam alguém que tinha também um aparelho assim, Jasnah, filha do rei que morreu assassinado pelos Parshendianos, e que está ali pertinho, fazendo pesquisas, nessa cidade bíblioteca enorme. 

Eles decidiram que Shallan iria para lá, tentar ser sua aprendiz, trocaria os aparelhos, torcendo para Jasnah acreditar que o dela que tinha se quebrado, e Shallan traria o aparelho novo para casa salvado os irmãos dos cobradores. 

Chegando lá Shallan, consegue ser a aprendiz de Jasnah, só que descobre que ela estava descobrindo que os Parshendianos na verdade era na verdade os demônios das histórias antigas e que na verdade Jasnah, até tinha o aparelho, mas que quem tinha o poder de transformar as coisas era a própria Jasnah, já que ela estava se tornando uma  radiante, muitos pelo mundo também. E que uma grande batalha apocalíptica se aproximava e que todos tinham que ser alertados. 

Então o buraco era mais em baixo. 

Shallan também descobre que ela era uma das que estava ganhando esse poder dos anjos, no caso os Radiantes.

Cada Radiantes era acompanhado por um tipo de espírito pet que os aconselhava e os guiava fora eles, raramente alguém os via. 

Tá, as duas meninas estão voltando para o reino de Jasnah para alertar os principais líderes governamentais e de brinde ainda casar Shallan com Adolin, primo de Jasnah, que só pensavam em lutar contra os Parshendianos nesse território desertico quando elas são atacadas. 

Jasnah morre e Shallan tem que trilhar sozinha esse caminho até os líderes. 

Enquanto vive grandes aventuras ela vai descobrindo seus poderes e sua personalidade cada vez mais forte. 

Um outro poder que ela descobre é que tudo que ela desenha vira uma ilusão na frente da onde ela imagina. Se torna quase real. Com isso ela muda até o próprio rosto e forma.


Dalanir é o irmão do rei. Ele ficou muito arrependido, porque enquanto o rei estava sendo morto ele estava bêbado e passa a seguir os dogmas de um livro religiosos e de honra que Gavilar lia e seguia. E nisso ele vai guiando o reino, a guerra contra os Parshendianos e seus filhos de forma quase compulsiva, já que seu sobrinho e herdeiro legítimo, mostrava confuso e desorientado diante da ameaça dele também ser morto. 

Mas seguir essas regras rígidas trás a má fama de Dalanir, e passar a sonhar com profetizações sobre um futuro apocalíptico não ajudou. 

Mas entre traições, guerras e batalhas as profetizações de Dalanir se mostram verdadeiras. 

A chegada de Shallan com poderes de radiante ao reino e os Parshendianos se mostrando mais poderosos do que nunca trazendo uma tempestade apocalíptica que destruiria prova a todos que suas visões eram reais. 

Mas esse apocalipse todo tem esperança. Uma cidade que histórica no meio do deserto aonde estavam fazendo a guerra poderia ser abrigo para todos se salvarem. 

Uma bondade e honra que Dalanir fez foi salvar um grupo de guerreiros que carregavam uma ponte enorme para os outros guerreiros mais preparados para lutar ultrapassar os enormes corredores que formavam no subsolo por causa de uma constante chuva muito forte que matava quem ficava do lado de fora. Nada comparado a chamada,  Grande Tormenta, que chegaria no tal apocalipse. 

Mas esses guerreiros, chamados de Carregadores, normalmente eram homens que tinham pena de morte e podiam escolher ficar como carregadores que eram os primeiros aparecerem na frente dos inimigos e por isso, normalmente, primeiras vítimas da guerra. 

Um desses carregadores era Kaladin

Kaladin foi enganado por seu general, na guerra em que estava, porque ele conseguiu no meio da batalha matar um soldado Fractal, e pegar sua espada, única forma de passar uma arma Fractual para outra pessoa de forma permanente. 

Pois o cara, Amorim, matou os coleguinhas que viram Kaladin ganhando de forma honesta arma e toma a arma de Kaladin, pois ele ainda realmente não tinha aceitado a dádiva ser um guerreiro Fractal, porque ele, Kaladin tinha certa reserva, porque no passado guerreiros Factrais o decepcionou.

Mas o Kaladin além de ver seus amigos mortos, ficar sem a arma, ainda é vendido como escravo, como traidor. 

Ele vira um desses carregadores de ponte. Mas como era honrado e um bom soldado organiza os carregadores como soldados, pois era tudo uma bagunça, pois eles provavelmente iriam morrer na próxima batalha, e treina esses carregadores para sobreviverem. 

E nisso em uma das batalhas salva o grupo de Dalanir, que tinha sido traído por um general, Sandea, e deixado sozinho em uma luta contra os Parshendianos. 

E Dalanir para agradecer transforma toda a frota de carregadores de ponte na guarda real. Pois o Guerreiro Branco, Szeth continuava querendo matar o rei, no caso agora Elhokar, filho de Gavilar.

Os carregadores se transformam em soldados reais.

E Kaladin desde o tempo que era carregador começa a ser seguido por um espreno, o ser pet fantasma que segue os humanos que iriam virar Radiantes. E para sobreviver a ser carregador e ajudar seus colegas a serem carregadores começa a desenvolver poderes, super força, agilidade.

Quando vira soldado real e deve lutar contra o soldado branco para defender a vida do rei esses poderes faz o combate entre ambos serem se igual para igual. 

Mas quando Shallan chega ao reino e encantando  Adolin, seu noivo, também acaba encantando o soldado ex carregador de pontes. 

Mas o único momento que eles tem juntos é quando em mais um ataque contra a vida do rei Elhokar, uma das pontes, que eles atravessaram os grandes túneis de subsolos,  para desbravar a Planices Quebradas, região aonde aconteciam os combates, se quebra jogando os dois nesses grandes túneis. 

Todos os julgam mortos. Mas não contavam que ambos, Shallan e Kaladin fossem futuros Radiantes. 

Juntos, passando por aventuras enormes eles atravessam esses corredores no subsolo enfrentando monstros terríveis, e passando por fortes tentações conseguem atravessar os caminhos e voltar ao exercício bem na hora que Parshendianos estavam atacando como terríveis Esvaziadores. 

Finalmente nesse livro somos apresentados a primeira pessoa na visão de Eshonai.

Passamos a saber os mistérios desse povo. 

Eles não usam roupas como nós. Para cada função exercida eles usam armaduras que os identificam, chamados de formas.

Forma para soldados.

Forma para procriação 

Forma para serem servos, que eram os espiões Parshemanos, escravos ou servos dos Alethianos. 

 Se comunicam por músicas. 

E cada forma tinha seu líder que formavam uma assembleia para decidirem tudo. 

Só que a irmã de Eshonai. Venli, descobre por meio de pesquisas que usando o Pai da Tempestades, uma espécie de rei deles e entrando na grantormenta, a chuva mais fraca, eles poderiam virar uma "forma" de exército mais forte. No caso seriam os Esvaziadores. 

Só que ao virar uma Esvaziadores, é como se um ser tomasse o corpo dela. Eshonai se torna um outro ser e sabe que pode invocar uma  Tempestade mais forte e destrutiva, a Desolação, o apocalipse. 

Ela volta ao seu reino e convence a todos a se transformarem nesse "forma" contra a vontade do conselho. Os que não são a favor eram sacrificados. 

E assim os Parshendianos vão a luta final contra os Alethianos. 

A luta acontece. Os humanos virados Radiantes vencem. 

Mas a tempeetade apocalíptica ainda está vindo invocada pelos Parshendianos demonões. 

Mas Shallan acha o portal para Urithiru em meio as Planice Quebradas. Uma região de Oasis místico do passado, em meio a tantas tempestades. Ela leva a população Alethianos para lá e chama o resto da população do mundo para se protegerem da tempestade apocaliptica. 

Formando um novo reino dominado pelos RADIANTES. 


Opinião

O primeiro livro O caminho dos Reis, veio para mim como uma surpresa. Comprei ele, por impulso, em uma promoção relâmpago em uma loja por um valor inacreditável. 

Me vi obrigado a ler um autor que não estava na minha linha de tiro durante um bom tempo. 

Ainda mais, porque tive uma má impressão, ou pode-se dizer um preconceito, porque Brandon Sanderson escreve a continuação de A roda do Tempo após a morte do autor original. 

Eu ouvia muito as resenhas dos booktubers falando bem dele. Mas algo não me deixava ir para frente.

E ter esse livrão nas mãos, pago, mesmo que seja por um valor insignificante, me obrigou a lê-lo. 

Me surpreendi. 

Me surpreendi primeiramente pela facilidade de Brandon Sanderson nos transportar para esse mundo cheio de regras, visões e históricas tão complexas. 

Nos vemos jogados nesse universo de um jeito que parecia que o real era aquele mundo e não o nosso. Nos vemos falando esses nomes difíceis como se fosse o nosso cotidiano. 

O roteiro, lembrando George R. R. Martin, é uma novela tão bem bolada e amarrada, se desenvolvendo de forma surpreendentemente mais bolada e mais amarrada ainda no segundo livro, tendo todos os personagens protagonistas lidando um com o outro e se apaixonando, e se odiando, e se matando. 

Por mil páginas esse pano de fundo se desenvolve para personagens brilhantes. 


Personagens tão cheios de camadas. 

Shallan é estupenda. 

No primeiro livro ela é tão inesperiente e inocente. E no segundo ela é obrigada a se tornar alguém forte e corajoso, capaz de enganar, mentir. Depois sabemos que. Até de matar. 

Vendo ela desenvolver seus poderes pelo desenho, algo que também me inspirava no passado, foi muito legal. 

Seu romance com Adolin foi muito bom. Ele se transformou em um personagem encantador. 

Quando os dois apareciam a gente só queria que fosse um romance hot pra continuar a cena. 

Estava adorando o desenvolvimento dela com Adolin, mas aí chegou o Kaladin. E cara!!!!

Eu queria que desenvolvesse mais a história dos dois. Aí tem coisa, tem.... Mas queria ver Guinerver e Lancelot... Mas também não queria... Mentira, queria sim...

Sei que não teve. Mas que Brandon Sanderson jogou com nossa emoção jogou.

As cenas do túnel subsolo, foi lindo, lembrou sessão da tarde, romance açúcarado? lembrou! Mas foi tão bom. 

As cenas de luta foram sencionais. Quando Dalinar e Kaladin ia enfrentar o Soldado Branco, o Szeth, era muito visível. Brandon descreve cada sangue, porrada, espadada...


O final o autor soube fechar diretinho tudo.

 A batalha contra os Parshendianos. Cada vilão com cada protagonistas. Os bonzinhos virando os anjos, os malvados virando demonões...

Cara! Como isso saiu da cabeça de um homem! Tem que ser real. 

É por essas e outras que defini esse livro como o melhor da minha vida lido. 

De defeito esse livro só tem que ainda não finazou. 

Nota 5❤️





Comentários