Riverdale - 7° temporada

 



O que sempre me prendeu na série Riverdale foi como eles conseguem se reinventar  o tempo todo e tendo uma ligação que tem um sentido por mais mirabolante que seja as ideias criativas e louca dos autores.

Se fosse para resumir muito bem toda a série de uma vez seria:

Um grupo de amigos, centrados em Arc, Jughead, Verônica e Betty que lutam em uma cidade do interior contra qualquer ameaça que atrapalhe a vida e os avanços  da sociedade diante de liberdade, economias e direitos dos cidades diante de uma visão aberta de temas reais metaforizando com seres as vezes fantasiosos e místicos. 

Indo de uma história simples, dos jovens lutando contra o líderes políticos  da cidade contra a corrupção e o abuso dos cidadões, e finalizando na sexta temporada com o próprio demônio indo atrás das almas dos cidadões de Riverdale obrigando a eles a se tornarem bruxos e com super poderes e anjos,  finalmente voltarem a uma linha de tempo mais simples em que ficariam presos como adolescentes nos anos 60. 

Riverdale sempre foi uma série que soube se reinventar. 

E a  7° temporada de Riverdale veio trazendo isso. 

A última temporada da série trás Jughead sendo o único conhecedor do passado/futuro mas esquecendo durante toda a temporada que aquela vida de anos 60 não era a deles. 

Então a história se passa a parte de tudo que aconteceu. Podendo até ser vista a parte. E até aconselho se você não está preparo para voar. 

Se inspirando nos quadrinhos originais que foram feitos na época, tanto vestuários e atitudes são agora fies. Para quem tem alguma duvida de como deveria ser a série anteriormente, existe o musical indiano The Archies  que é mais fiel ao hq também. 

Archie é um jovem com muitas dúvidas entre elas se namora sua vizinha, Betty, amiga de infância a vida toda ou Verônica, filhas de atores Hollywoodianos que a exila para Riverdale por não se comportar bem. 

Mas ao longo da última temporada  Archie vê que as dúvidas dele vão muito além das duas namoradas.

Com a chegada de Reggie, um colega que veio do interior para ajudar o time no basquete, e vai morar com eles, e o tio vindo morar com eles, Archie tem a pressão de ser o homem da casa diminuído e os conflitos em sua cabeça aumentados. 

Ele passa a preferir poesia em vez do basquete e viver um poliami-amor em vez de escolhas as duas amigas são escolhas que ele faz.


Betty é uma jovem criada por pais autoritários que apresentam um show da tv e que namora Kevin, um rapaz que é gay mas se reprime para obedecer as regras da sociedade. Isso faz com que Betty pense que não é o bastante para o namorado. Mas quando descobre a verdade, decide viver sua liberdade sexual ao extremo, mesmo com as regras rígidas dos pais.  

Ela escreve uma coluna escondido ajudando garotas a sentirem mais mulheres e lutar pelos seus direitos. E quando descobre que sua irmã fugiu de casa para virar uma famosa dançarina erótica toma coragem de escrever um livro e revelando sua identidade. 

Verônica enfrenta seus pais, e compra o cinema da região. 

Jughead se torna escritor se história em quadrinhos. Investiga assassinatos em série que aconteciam na região, como sempre, e descobre que líderes políticos da cidade estavam envolvidos com os Russos. 

Temos que colocar em ênfase também a história de Toni Topas. 

Personagem que realmente merece um spin-off. Negra e  lésbica. 

Parece que realmente um clubinho de pessoas x pegarem uma autora de muito calibre e falou, você vai ficar responsável por escrever as cenas e diálogos de Toni Topas. 

Ela fala de preconceito racial de homofobia, de política, de comunismo, de poesia. Cara, peguei indicação de uns três livros do clube do livro dela. Sim, ela abriu um clube do livros para estudarem autores negros. 

Fora ela namorar Cherry Blonson e tirar fotos estilo uma garota Pinape.

Quero um spin-off de Toni Topaz versão anos 60, urgente, na minha mesa agora!!!

No penúltimo episódio a história anos 60 é cortada para emendar com o resto do seriado. O anjo Thabitha aparece oferecendo para eles conhecerem suas vidas antes ou depois da 7 temporada. 

Mas decidindo rever só as coisas boas, fica sendo uma tocante despedida para o elenco. 

O capítulo final foi uma conclusão belíssima. Mostrando que o protagonismo da série estava longe de ser só Archi, Betty, aparece idosa, sendo a última do grupo viva e Jughead e levando para conhecer o destino e o último dia que se viram em Riverdale no último ano da escola. 

Gostei muito do final da série. Foi uma conclusão de cada personagem fez importância. Ignorando o que realmente deveria ser ignorado. 

A inteligência que foi falado de política, liberdade de expressão, censura, qualquer forma de preconceito, liberdade sexual foi incrível. 

Mas o contraste com as outras temporadas foi imensurável. Parece que demitiram todo mundo e contrataram pessoas que sabiam o que deveria ser falado para adolescentes. Parece que cada palavra fora minuciosamente trabalhado oedagocamente para isso e de uma forma que cative o público. De forma até sem aquele puritanismo ou medo de abalar as outras pessoas "X".

Lógico que ainda ficamos ficamos com a pulguinha atrás da orelha. Gente? Mas e o que aconteceu com as outras temporadas? Será que aquele penúltimo episódio realmente concluiu? Vai ter ser. Só tem esse. 

E sem contar no nosso famoso episódio do musical, já conhecido doa fãs, e que já era uma vergonha alheia, que me perdoe Kevin, mas esse foi de lascar. 

Eu gosto de músical. E teve algumas músicas dos outros episódios musicais, das outras temporadas, que gostei. Mas musical com músicas originais, ninguém merece. 

Ficaram melhores as músicas do musical The Archie. E olha que foi ruizinhas as músicas. 

Mas finalizaram muito bem. Sou diagnosticado como fã de Riverdale, defendo Archie com sua infinita dúvida de Verônica e Betty, Jughead se inspirou em mim, me processem. 

Nota ⭐⭐⭐⭐


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