Pag 138 - ⭐⭐⭐⭐⭐
Pag 400 - ⭐⭐⭐⭐⭐
Pag 657 - 4,2⭐
O quarto livro da serie, Os relatos da guerra das Tempestades de Brandon Sanderson, intitulado como Ritmo de Guerra narra a história do povo de Alethianos começando a construir as vidas da cidade Mitológica de Urithiru para se salvarem da Tempestade Monstruosa que os assola após a guerra contra os Fundidos.
Fundidos são os Deuses que ignoraram as palavras do Deus da Tempestades e debandaram para o mau.
Eles renascem de tempos em tempos ocupando os corpos de seus fiéis.
Nesse caso foi dos Parshedianos.
Que descobrimos ser, nesse universo, criado por Brandon Sanderson, povo nativo do mundo onde se passa a história.
Nós, humanos, ou os Alethianos, que vinhemos de outro mundo e invadimos esse passando a usar o povo parshedi como escravos.
E lutando contra esses Fundidos a tempos atrás o Deus da Tempestades deixou-nos os Radiantes. Só que por algum motivo eles abandonaram guerra deixando os humanos apenas com as armas radiantes. Com essas armas e armaduras os humanos conseguiram vencer os Fundidos.
Mas eles voltaram nos corpos dos escravos dos humanos e com essa tempestade louca destruindo tudo. Mas tinha esse castelo mitologico que eles podiam se refugiar. E tinha os portais para vários países. O que poderia unir o povo contra essa guerra espiritual que se iniciava.
A sim, e os Radiantes estavam também voltando. Dessa vez humanos com pets Sprenos estavam passando a ter poderes de radiantes.
Sprenos são tipos as formas de energia desse universo que controla tudo.
Todos, de início, pensavam que eles eram apenas matéria energética. Mas com esses pets aparece e se ligando a humanos, estudiosos estão entendendo que eles são cientes.
E mais do que cientes. Eles tem um reino espiritual paralelo aos humanos em que vivem.
Tudo parecia perfeito.
Humanos vivendo no castelo mitologico e se protegendo da tempestade e dos ataques dos Fundidos com ajuda dos novos Radiantes.
Até que uma das líderes dos Fundido descobre um jeito de uma defesa de Urithiru acabar com os poderes dos Radiantes. Ou melhor, deixá-los em coma.
Raboniel, a líder dos Fundidos, dispara a tal defesa e invade o castelo com apenas a rainha Navani reinando por lá.
Já que seu marido, Dalina, estava tentando fazer um acordo com o líder dos deuses monstros que invadiram os corpos do Parshedianos, e virando Fundidos. Praticamente ele estava tentando assinar um contrato com o diabo.
Nesse contrato, ele iria fazer um duelo. O que vencesse sairia de campo. No caso do Diabo, quero dizer, Odiun, seria por mil anos.
Enquanto isso, o filho de Dalinar, Adolin, estava viajando com sua esposa Shallan, para o universo dos Sprenos para tentar convencê-lo e a se juntarem aos humanos na guerra contra os Odiun. Ia ser perfeito! Imagina só! A forma de energia do seu universo ficar do seu lado?
Eles só não contavam que os Sprenos também guardavam um ódio tremendo dos Humanos porque os Radiantes antigos quando abandonaram a guerra contra os Fundidos, mataram os Sprenos que os seguia como petizinhos.
Então, para poder pelo menos conversar com o líder dos Sprenos, Adolin tem a brilhante ideia de se candidatar a costas quentes de toda os Radiantes que mataram os Sprenos.
E para piorar o líder dos Sprenos, eles descobrem ser apenas Kélen, um dos seres celestiais de mais importância.
E para piorar mais um pouquinho é justamente quem Shallan teria que matar.
Shallan, esposa de Adolin, era membro de um grupo secreto, que pedia para ela missões e a ajudava de vez em quando desde criança.
Mas ela descobre que esse grupo secreto tinha muito mais seriedade do que imagina quando esse grupo vai ajudando em detalhes especiais em sua missão na corte.
Mas quando eles lhe pedem para no universo dos Sprenos matar esse ser. Aí já é demais.
Ainda mais por ela viver em uma guerra psicóloga. Quando descobre ser uma radiante. Shallan, passa a ter poderes de tudo que desenhar virar uma ilusão. Só que duas ilusões que ela criava, normalmente para cumprir as missões daquela sociedade secreta, passa a ter personalidade demais.
Ela, esconde com essas personalidades o fatos de que o pai matou a mãe por causa dela, quando criança, e depois para proteger os irmão mais velhos matou o próprio pai.
Mas descobrimos que depois essas personalidades, Vel e Radiante são na verdade Sprenos.
No julgamento, mesmo sendo um julgamento injusto, Adolin consegue provar que os humanos não usaram os Sprenos e sim eles se ofereceram, quando sua Spreno, Maya, consegue testemunhar.
E isso é surpreendente, porque Maya tinha ficado com sequelas de sua morte, após eles se submeterem aos primeiros radiantes.
Os primeiros Radiantes para abandonarem a guerra e as armas e armaduras radiantes tinham que "sacrificar" seus Sprenos.
Eles não morriam de verdade. Retornando para essa segunda era de Radiantes. Só que ficava com sequelas. De Maya era os olhos obscuros e ficando muda.
Quando Adolin lidava com Maya durante a viagem, todos até zoavam ele falando que ela era apenas uma carapaça e não tinha sentimentos mais.
Mas mesmo assim Adolin a tratava bem. E treinava com ela.
Em um momento em que Adolin estava em perigo, foi Maya que foi salva-lo e foi um momento muito forte pois ela mesmo cega usou os movimentos do treinamento deles. E ela provou a todos que tinha sentimentos.
Enquanto isso, em Urithiru, temos Navani e Raboniel juntas aprendendo mais sobre Urithiru.
Sim! Raboniel, que invadiu Urithiru, fazendo todos os humanos de escravos e deixando os Radiantes em coma permite que Navani continue com suas pesquisas sobre a tecnologia do povo que viveu ali a tanto tempo atrás.
Navani descobre que existe dois tipos de energia de Sprenos. Que eles usavam essa energia prendendo os tal esprenos que eles pensavam não ter sapiência em globos e sugando a energia, dando poder aos radiantes.
E para os Fundidos, tinha Sprenos malignos que elas pensavam que eram o oposto um do outro.
Mas logo Navani descobre que não. Que existia uma terceira energia que era a junção dos dois. E que isso podia matar realmente um Fundido sem que sua alma demoníacos voltasse.
Raboniel surpreende a todos usando a descoberta de Navani matando a própria filha. Que retornou para um corpo, mas com a alma dela sendo uma deficiente intelectual. Na verdade o plano inteiro dela de invadir Urithiru era pra isso.
Um outro Fundido inimigo era o Perseguidor. Ele era conhecido por gerações perseguir e matar quem tiver matado o corpo que ele usava. Ele retornava perseguia e matava o seu argoz por vingança.
E quem fez isso foi Kaladin.
Filho de um cirurgião. Foi para a guerra para proteger o irmão deficiente intelectual. Traído pelo chefe da sua tropa pra ter uma armadura fractual vira escravo e carregador de pontes para o exército passar pelas rachaduras das planícies na hora da guerra, sendo os primeiras vítimas dos ataques.
Mas usou as táticas de guerra pra transformar seus colegas carregadores de ponte em um verdadeiro exército para sobreviverem.
Conseguiu a confiança de Dalinar ao desmanchar uma armadilha do chefe dos exércitos contra ele.
Mas vítima de tantas mortes de amigos acabou entrando em depressão. E aconselhado por Dalinar, aposentando e voltando a ser cirurgião com seu pai em Urithiru.
Logo ele também passa a se dedicar a ajudar as pessoas que tiveram problemas psicológico em meio a tanta guerra.
Mas quando o castelo é tomado pelos Fundidos, e o único Radiante que não está dormindo é ele, Kaladin deve retornar a ser um guerreiro e lutar contra o Perseguidor.
Mas como destruir um ser que sempre retorna dos mortos em outro corpo? Destruindo que ele é.
Kaladin faz o nome de o Perseguidor virar uma piada em meio aos Fundidos. E o derrota.
Mas ainda temos Moash.
Moash é um dos membros da ponte que para sobreviver acaba traindo os membros da ponte, se juntando a Odiun e os Fundidos.
A mando de Odiun, Moash planeja matar Kaladin e é destruindo seu psicológico, matando quem ele amava.
Mas Kaladin vence sua depressão e enfrenta suas batalhas. Ajudando Navani a tomar Urithiru.
Kaladin salva o pai em uma cena impressionante pulando do castelo e o abraçando e o perdoando ao mesmo tempo. Já que o pai o culpava por Kaladin ser um soldado e não um cirurgião.
Navani enquanto fazia as pesquisas para Raboniel, descobre que Urithiru tinha um Spreno que vivia entre as paredes do castelo chamado de Irmão.
E quando Moash tenta matar Navani, finalmente Irmão aceita se juntar a ela para salvar o castelo e ela vira uma radiante também.
Ainda temos Vyres. Membro das tribos dos Parshedianos.
Eles são grupos nativos do planeta de Rochar que se comunicavam cantando e se transfigurava suas armaduras em formas necessárias em cada função feitas nas tribos.
Após a morte de Galinar, rei de Alethianos, primeiro esposo de Navani, eles passaram a ficar me guerra.
Venli vivia com a mãe que estava com espécie de Alzaimer, e com a irmã revolucionária e guerreira. Venli era contra a revolta da irmã e lutava o para terem um fim a guerra. E a forma que ela conseguiu foi trazendo Odiun para junto de seu povo e com a tempestade monstruosa transformar seu povo em receptáculo para os espíritos dos Fundidos.
Arrependida ela vira uma radiante e passa a ser uma espiã para o Senhor da Tempestade, o espírito que aparece para Dalinar e o ajuda na guerra.
Quando os Fundidos invadem o castelo Venli é de grande valia para a retomada do castelo.
Ela descobre que um grupo de seu povo que fugiu para não ser possuído pelos Fundidos está no deserto. E sua mãe está entre eles.
Ela com o poder das radiantes consegue a encontra-la e cura-la do Alzaimer.
O livro de Brandon Sanderson nos trás um mundo complexo misturando guerra, magia, filosofia e um novelão dignos de novela das oito.
Brandon nos faz entrar por ramos do psicólogico humano que jamais imaginariamos se não fosse as tramóias geradas por seu enredo.
Nesse livro nos concentramos mais nas desenvoltura de vencer o luto, vencer quem nós somos em quem nos destrói para continuarmos lutando as batalhas de cada dia.
Vemos algo por trás dessa mensagem. Brandon nos teletransporta para esse mundo. Mas sua mensagem é clara para o nosso.
Shallan já mostra a fuga. Ela se esconde nas duas personalidades dela para se proteger e acaba virando as própria personalidades. Se confundindo nela.
Casa personagem, e até os coadjuvantes, passam e repassam essa mensagem que é de tão importância que a saúde mental.
O roteiro é brilhante de tal tamanho que nem tenho palavras para descrever como fui levado diante dessas mais mil páginas.
A prisão de Navani e as camadas de sentimentos diante de suas pesquisas e prisão ao mesmo tempo com Raboniel foram sensacionais.
A luta pela liberdade e a fome de conhecimento.
Os coadjuvantes dessa história foram, como sempre, encantadores, cada um tendo uma página para brilhar. E suas mortes foram terríveis. Realmente chorei com Teft.
E esse final e o delineamento para o desfecho do livro final é de deixar a gente comendo as unhas. Uma batalha final literalmente do bem contra o mau. O que vai sair disso?
E esse final e o delineamento para o desfecho do livro final é de deixar a gente comendo as unhas. Uma batalha final literalmente do bem contra o mau. O que vai sair disso?
Deixo no final dessa resenha Wit. O mistério desse livro. Realmente é pedir muito para Brandon explicar tudo melhor em seu livro. Não tem como. Temos que ir deduzindo ao longo da história. As vezes isso da espaço para o autor criar.
Concluindo.
Brandon abre os nossos olhos para um universo enorme tanto para a magia e complexidade de um roteiro brilhante quanto para a análise psicóloga nossa em meio as guerras enfrentadas por nós a cada dia.
Nota ⭐⭐⭐⭐⭐♥️



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